Mediadores participam de reunião para Oficina de Pais e Filhos direcionada a casos do Cevat
Mediadores do Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Capital (Cejusc) participaram hoje (7) de reunião no Palácio da Justiça para tratar da primeira Oficina de Pais e Filhos direcionada a casos do Centro de Visitação Assistida do Tribunal de Justiça (Cevat), projeto idealizado pela Coordenadoria da Família e Sucessões.
Localizado no bairro do Tatuapé, o Cevat é o local de encontros entre pais e filhos impedidos de ter convivência particular por motivos distintos, especialmente casos de alienação parental – quando a mãe ou o pai tenta destruir ou impedir a relação da criança ou adolescente com o outro genitor, criando fortes sentimentos de ansiedade e temor.
Oficinas de Pais e Filhos já acontecem em São Paulo e São Vicente, mas pela primeira vez será direcionada para casos do Cevat – foram selecionados os 15 mais antigos. Em geral, casais que enfrentam conflitos são encaminhados para a Oficina. Os integrantes da família são separados em duas salas – para que não haja brigas –, onde assistem a vídeos, fazem dinâmica de grupo e têm a oportunidade de expor suas versões sobre a situação pela qual estão passando. Crianças e adolescentes ficam em outro ambiente, onde podem falar sobre seus sentimentos e expectativas. O objetivo é sensibilizar os pais em busca de uma solução amigável para o problema.
A primeira Oficina direcionada ao Cevat será no próximo dia 21, no Cejusc. Hoje, os mediadores receberam orientação dos magistrados envolvidos no projeto: Ricardo Pereira Junior (colaborador da Coordenadoria da Família e coordenador do Cejusc), Ricardo Felicio Scaff e Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva (assessores da Presidência) e Paulo Roberto Fadigas Cesar (assessor da Corregedoria). O desembargador coordenador da Família, Paulo Eduardo Razuk, e a juíza Tarcisa de Melo Silva Fernandes também colaboram com o projeto. “Pretendemos fazer com que as famílias que utilizam o espaço do Cevat – algumas há mais de cinco anos – percebam a necessidade de uma convivência pacífica”, afirmou Ricardo Pereira Junior.
O projeto conta com o apoio da Presidência do TJSP, da Corregedoria Geral da Justiça paulista e da Secretaria de Primeira Instância (SPI).
Comunicação Social TJSP – CA (texto) / DS (fotos)
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