A Justiça de Francisco Morato condenou um homem por latrocínio a 39 anos, 6 meses e 4 dias de reclusão, em regime inicial fechado.

        O crime, segundo o Ministério Público, foi cometido com outro comparsa e uma adolescente. O trio roubou um carro, que algum tempo depois apresentou defeito mecânico, fazendo com que os acusados o abandonassem em Franco da Rocha. Na sequência, abordaram o motorista de outro veículo e passaram a circular com a vítima dentro do automóvel. Ela foi obrigada a fornecer seu cartão bancário e a respectiva senha – enquanto um dos homens e a jovem faziam compras e sacavam dinheiro, o terceiro criminoso tomava conta da vítima em outro ponto da cidade.

        Quando o casal retornou ao local onde a vítima se encontrava, os dois homens a agrediram com socos e pontapés e, ao final, mataram-na atropelada. Denúncia anônima levou a Polícia Civil aos suspeitos; o processo foi desmembrado em relação a um dos réus, já condenado.

        “Por continuarem presentes os motivos que determinaram a decretação da prisão preventiva do acusado, agora, com a prolação da presente sentença condenatória com reconhecimento de diversas circunstâncias judiciais desfavoráveis a demonstrar uma maior reprovabilidade da conduta e gravidade em concreto do delito perpetrado, além da reincidência, por maior razão a manutenção da prisão cautelar faz-se imperante, já que tais circunstâncias reforçam a necessidade de garantia da ordem pública mencionada na decisão que decretou originariamente a prisão cautelar e que, assim, deve aqui ser reiterada”, afirmou em sentença o juiz Carlos Agustinho Tagliari.

        Cabe recurso da decisão.

 

        Processo nº 0006201-14.2014.8.26.0197

 

        Comunicação Social TJSP – RP (texto) / GD (foto ilustrativa)
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