Prédios da capital engajados na campanha ‘TJ unido pelo consumo consciente de água’
Em um tempo de crise de abastecimento, o Tribunal de Justiça de São Paulo tem promovido inovações bastante funcionais para aproveitar a água da chuva, normalmente desperdiçada. Alguns edifícios do Judiciário na capital instalaram sistemas simples de captação de águas pluviais. O objetivo da medida é duplo: utilizar melhor um recurso natural que acaba se perdendo e reduzir o consumo – e o valor da conta paga todo mês.
A água é captada dos telhados por canos de PVC e direcionada para bombonas plásticas ou caixas. Depois, é usada na limpeza dos edifícios. Esse mecanismo já está em funcionamento em alguns prédios, como no lava-rápido do TJSP no bairro da Mooca, onde são lavadas viaturas, e na garagem de carros oficiais, localizada no Belém. Outras unidades farão uso, em breve, de tal procedimento, como a oficina mecânica do Ipiranga.
A par dessa medida e seguindo-se orientação da Presidência do Tribunal na campanha TJ unido pelo consumo consciente de água, a quantidade de carros lavados diminuiu no prédio da Mooca, de uma média de 40 viaturas por dia para cerca de 10. A lavagem passou a ser mais criteriosa: somente os veículos bastante sujos e com água pluvial armazenada. Aqueles com menos sujeira são igualmente limpos, porém com utilização de balde e pano molhado.
“O consumo de água, que estava em média em 100 m³, passou para algo em torno de 20 a 30 m³ ao mês após as recomendações da Administração, e esperamos diminuí-lo ainda mais com o novo sistema de captação de água, sem afetar a qualidade de limpeza das viaturas”, explica o coordenador do Serviço de Manutenção e Documentação da Frota, Bolivar Gonçalves de Souza.
Comunicação Social TJSP – MR (texto) / AC (fotos)
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