25 de maio – Dia Nacional da Adoção
Hoje, 25 de maio, data em que é comemorado o Dia Nacional da Adoção, o Tribunal de Justiça de São Paulo compartilha mensagem publicada no site Adotar, projeto da Corregedoria Geral da Justiça lançado em dezembro do ano passado. A página presta informações sobre o tema, de forma clara e simples, e procura estimular a reflexão dos pretendentes sobre o assunto.
No Brasil há aproximadamente 5.500 crianças disponíveis para adoção e mais de 32 mil cadastros de casais ou pessoas solteiras interessadas em adotar (dados do Cadastro Nacional de Adoção). São Paulo é o Estado com números mais elevados – em torno de 1.300 crianças e 8.000 pretendentes – e onde o processo de adoção costuma ser mais rápido, em média um ano.
Além do texto, também vale a pena conferir o vídeo com a linda história do casal Rodrigo e Marcela e sua família.
Gostaríamos de falar um pouco sobre a adoção, seja para quem está querendo saber mais sobre o tema, seja para quem está em processo de adoção, ou, ainda, para quem já adotou.
Para quem pretende adotar, convidamos à reflexão de que a adoção, muito mais do que uma relação de afeto e solidariedade, é uma demonstração do amor incondicional de quem deseja se tornar um pai e uma mãe de criança, adolescente ou pessoa maior de 18 anos, independentemente de sua origem e sem distinção com os filhos biológicos.
Não é um ato de caridade e não serve para preencher as lacunas existenciais e emocionais de quem pretende adotar, devendo a adoção se fundar em motivos legítimos e ser benéfica ao grupo familiar formado pelos adotantes e sua prole.
Busca de informações, a troca de experiências e o amadurecimento do projeto de adoção são essenciais à integração da criança, do adolescente e de pessoa maior de 18 anos na nova família.
Desse modo, os interessados são encaminhados aos cursos preparatórios de pretendentes à adoção e para avaliações do Serviço Social e de Psicologia das Varas da Infância e da Juventude de seu domicilio. Aos que já estão em processo de adoção, pode parecer burocrático ou lento todo esse procedimento, mas a forma legal é a única que lhe proporcionará a segurança para um ato tão significativo que exige muita reflexão.
No Brasil, não há custo algum para adotar, apenas tempo, comprometimento e dedicação investidos pelos interessados que serão recompensados pela concretização de um destino compartilhado com os novos membros da família.
Felicidades e sucesso!
São os votos do Tribunal de Justiça de São Paulo