TJSP inaugura exposição sobre a Revolução Constitucionalista de 1932
Aconteceu hoje (7) a cerimônia de abertura da exposição “O Poder Judiciário Paulista e o Movimento Constitucionalista de 1932”, que busca rememorar o conflito que marcou a história País. A mostra é aberta ao público e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18 horas, no Salão dos Passos Perdidos, no Palácio da Justiça, até o dia 23 de julho.
A solenidade contou com a participação do Corpo Musical da Polícia Militar, que executou o Hino Nacional e o Hino do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em seguida, o poeta Paulo Bonfim, chefe de gabinete da Presidência do Tribunal de Justiça e decano da Academia Paulista de Letras, recitou seu poema “Os Jovens de 32”, que homenageia os mortos em combate.
A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente do TJSP, desembargador Eros Piceli. “Faz parte da sociedade, faz parte da civilização, rememorar, celebrar a memória do passado”, disse ele. “É importante que o TJ tenha a preocupação de lembrar não só os homens que passaram pelo tribunal, mas nossa história, a história paulista”, continuou o magistrado, que representou o presidente José Renato Nalini.
Entre os objetos notáveis da exposição estão armas utilizadas nas batalhas e obras de arte, incluindo o quadro “Lágrimas de um Soldado Paulista”, da artista plástica Camila Giudice, que o doou ao acervo do Tribunal.
Participaram também do evento, o ministro do STJ, Sidnei Agostinho Beneti; os presidentes das Seções, desembargadores Artur Marques da Silva Filho (Direito Privado), Ricardo Mair Anafe (Direito Público) e Geraldo Francisco Pinheiro Franco (Direito Criminal); a diretora da International Association of Woman Judges para a América Latina e Caribe, desembargadora Maria Cristina Zucchi, a presidente do Comitê de Ação Social e Cidadania do TJSP, Maria Luiza de Freitas Nalini, o presidente da Comissão de Resgate da Memória da Ordem dos Advogados do Brasil, José de Avila Cruz; os juízes assessores da Presidência, Afonso de Barros Faro Júnior, Kleber Leyser de Aquino e Ricardo Felicio Scaff; desembargadores, juízes, advogados e servidores do Tribunal.
História – O Movimento Constitucionalista de 32 eclodiu no dia 9 de julho daquele ano e foi uma revolta contra atos autoritários do então presidente Getúlio Vargas, que revogou a Constituição vigente e cancelou eleições, entre outros. O Estado de São Paulo ficou insurreto por quase três meses, mas, isolado, encerrou as hostilidades em outubro de 1932.
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Comunicação Social TJSP – GA (texto) / RL (foto)
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