Desembargador William Marinho de Faria se despede da Magistratura

        O desembargador William Marinho de Faria participou hoje (22) de sua última sessão à frente da 18ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, antes da publicação de sua aposentadoria, que deve ocorrer no próximo dia 27. Na ocasião, foi homenageado por integrantes do Conselho Superior da Magistratura (CSM), muitos amigos desembargadores, advogados, servidores e familiares.

        O presidente da Corte, desembargador José Renato Nalini, falou sobre a gratidão do Judiciário paulista pela dedicação do desembargador William Marinho ao trabalho. “Deu exemplo em ser juiz, cumpridor de seus deveres e comprometido com o próximo. Sou testemunha de seu apreço pelos mais humildes. O Tribunal de Justiça fica mais pobre hoje”, disse.

        O vice-presidente do TJSP, desembargador Eros Piceli, fez votos de felicidades nesta nova fase que se inicia. “É um momento de muita alegria. Aproveite a nova etapa. A magistratura agradece todo o empenho e sacrifício, e aqui também incluo a família, merecedora de muitos bons momentos ao seu lado.”

Grande amigo do homenageado há décadas, o corregedor-geral da Justiça, desembargador Hamilton Elliot Akel, disse que acompanhou momentos importantes na vida de William Marinho. “Você é a imagem do homem bom, humilde e desprovido de vaidades. É uma das melhores pessoas que conheço, homem que representa o espírito cristão”, afirmou.

        Orador em nome dos colegas da câmara, o desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira começou seu discurso com uma reflexão sobre o caminho da vida ao citar Charlie Chaplin. “Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.” Sobre a carreira do magistrado, destacou: “É um humanista. Vive intensamente os preceitos deixados por Jesus Cristo de servir ao próximo. Em nome de todos os colegas magistrados e servidores, quero cumprimentá-lo”, finalizou.

        Fizeram uso da palavra os desembargadores Carlos Alberto Lopes e Ricardo Negrão, o assistente jurídico Yvan Lima, e o vice-presidente da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Antonio Carlos Bonetti. Também prestigiaram a homenagem o presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Artur Marques da Silva Filho, e o presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Mair Anafe. Integram, ainda, a 18ª Câmara, os desembargadores Henrique Rodriguero Clavisio e Helio Marques de Faria e a juíza Fernanda Gomes Camacho.

        William Marinho de Faria agradeceu as palavras carinhosas dos colegas. “Entendi que deveria ingressar na Magistratura para servir àqueles que têm dificuldades. Combati o bom combate, mas fico com a impressão que apenas cumpri a minha obrigação. Agradeço aos colegas de câmara e aos funcionários da casa, sem eles não seria tão grande e eficiente.”

 

        Currículo – William Marinho de Faria nasceu em julho de 1945, na cidade de Itajubá, interior de Minas Gerais. Tornou-se bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (USP), turma de 1974. Ingressou na Magistratura em 1980, quando foi nomeado para a 52ª Circunscrição Judiciária, com sede em Americana. Atuou nas comarcas de São Caetano do Sul, Itaporanga, Arujá, Santo André e São Paulo. Em 2002, foi promovido a juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo e, em 2005, a desembargador.

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / AC (fotos)
        
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