O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO repudia, com veemência, a temerária notícia de que existiria corrupção no Judiciário e influência de facções criminosas no direcionamento de ações criminais.

            A ocorrência por primeiro noticiada, ou seja, a insólita liberação de um traficante, mereceu imediata reação e providências. O Magistrado foi instado a se manifestar, abriu-se sindicância que está em curso, aguardando-se o prazo legal conferido para a defesa prévia.

            O único episódio de distribuição dirigida também gerou imediato procedimento administrativo em regular tramitação pela E. Vice-Presidência. A par disso, a D. Presidência da Seção Criminal do Tribunal procedeu a visita correcional no setor, com percuciente apuração de responsabilidades e eventuais falhas técnicas no sistema, o que até o momento não se constatou.

            Inviável a atuação do Ministério Público vinculada à conduta de Desembargadores, cuja corregedoria permanente é afeta à Presidência do TRIBUNAL DE JUSTIÇA, atenta e zelosa para que nada possa conspurcar a higidez do Judiciário e a honra de seus integrantes, suscetível de ser atingida ante falaciosas generalizações.

            O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO, em seus 141 anos de existência, nunca pactuou com a ilicitude, nunca se afastou de uma incensurável postura ética, não hesitando em auto-amputação quando necessário, sempre após facultar o contraditório e a amplitude de defesa, assegurados a todos os acusados.