No dia 31 de julho, o Tribunal de Justiça de São Paulo disponibilizou, no Diário da Justiça Eletrônico, o Planejamento Estratégico da Corte para o período 2015-2020.  O documento, elaborado pela Secretaria de Planejamento Estratégico (Seplan) e demais secretarias do TJSP e aprovado pelo Órgão Especial por meio da Resolução 706/15, estabelece 36 metas para o período (ver box).
        A elaboração do Planejamento teve início em meados de 2014, com a fase de diagnóstico das necessidades do Tribunal paulista. Foi realizada uma pesquisa de ambiente interno, que contou com a participação de 325 magistrados e 10.906 servidores e uma consulta pública com 819 participantes (que contemplou advogados, cidadãos, defensores públicos, integrantes das Procuradorias do Estado e do Município e do Ministério Público), além de questionamentos enviados aos coordenadores das dez Regiões Administrativas Judiciárias, que abrangem todas as comarcas do Estado. “Foi a fase mais complexa de todas”, afirma Carmen Giadans Corbillon, secretária  de Planejamento Estratégico do TJSP. “Cerca de 5 mil respostas abertas foram analisadas, a partir das quais foram delineados os objetivos estratégicos, considerando-se forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Em seguida, realizamos reuniões com outras secretarias para apresentação e validação dos objetivos e construção das metas estratégicas”, explica.
        As metas foram estabelecidas de forma a cumprir a missão do TJSP – que é resolver os conflitos da sociedade para preservação dos direitos –, tendo como base valores e princípios que têm o objetivo de fazer com que o Tribunal seja reconhecido como uma corte moderna, célere e tecnicamente diferenciada. “Uma vez executado e concluído o Planejamento Estratégico, esperam-se melhorias quanto à capacitação de pessoas, infraestrutura de prédios e sistemas informatizados com grande desempenho, dentre outras”, relaciona a secretária.
        A expectativa, segundo Carmen, é que a efetivação dos objetivos previstos proporcione diversos benefícios na prestação de serviços à população. “Um Planejamento bem elaborado e, principalmente, bem executado, certamente trará muitos benefícios, como identificar os processos de trabalho que mereçam maior atenção, melhorar a utilização de recursos, aprimorar a comunicação entre os diversos setores e tornar mais céleres as tomadas de decisões, com maior segurança, o que implicará, diretamente, uma melhor prestação de serviços”, conclui.

        N.R.: texto originalmento publicado no DJE de 9/9/15.    

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