O Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio de sua Secretaria da Área da Saúde (SAS) e da Escola Judicial dos Servidores (EJUS), realizou hoje (16), em parceria com o Instituto Lado a Lado pela Vida, a palestra Novembro Azul no Tribunal de Justiça de São Paulo. Servidores e magistrados acompanharam a exposição do médico e escritor, Ricardo Caponero, especialista em cancerologia pela Associação Médica Brasileira e pela Sociedade Brasileira de Cancerologia, mestre em oncologia molecular pelo Centro Nacional de Investigaciones Oncológicas de Madrid (Espanha), diretor científico da Associação Brasileira de Cuidados Paliativos e membro do Conselho Científico do Instituto Lado a Lado Pela Vida.

        O evento aconteceu na Sala do Servidor, localizada no Fórum João Mendes Júnior, com transmissão para as comarcas do interior e litoral do Estado. Na abertura do evento, o secretário da SAS, Tarcísio dos Santos, ressaltou que se tratava de uma das palestras mais importantes do ano, dentre as organizadas pela secretaria. “Aprender, debater e conversar sobre este tema é essencial, pois o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens”, disse. 

        Caponero afirmou que são registrados cerca de 68.800 casos de câncer de próstata por ano no Brasil. Explicou que o principal fator de risco é a idade, pois, a partir dos 50 anos, o índice de propensão à doença aumenta significativamente. Segundo o médico, também contribuem para aumentar o risco o histórico familiar, a obesidade e o sedentarismo. Pessoas da raça negra também têm maior probabilidade de desenvolver a doença.  “Um a cada seis homens, em média, desenvolverá câncer de próstata. Daí a importância de realizar exames anualmente,” disse.

        O médico destacou: diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso no tratamento, pois o câncer de próstata é curável. “Recomenda-se que homens acima de 50 anos de idade consultem anualmente um urologista e façam o ‘exame de toque’ e o exame de sangue, para verificar o nível do PSA. Os homens que possuem histórico da doença na família devem iniciar aos 45 anos.”

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / GD (fotos)
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