TJSP homenageia desembargador Manoel Thomaz Carvalhal

        O projeto Agenda 150 Anos de Memória Histórica do Tribunal Bandeirante homenageou ontem (23) o desembargador Manoel Thomaz Carvalhal, que integrou o Tribunal de Justiça por 37 anos e foi o primeiro presidente da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).

        Em nome da Corte, discursou o desembargador Rubens Ferraz de Oliveira Lima, sobrinho de Carvalhal. Em diversos momentos o orador viu-se tomado pela emoção ao relembrar o tio e mentor. “Foi um juiz raro, tanto no exercício da judicatura, como em ações institucionais ou de amparo aos magistrados”, afirmou. “Sempre manteve o entusiasmo, bem como seu serviço rigorosamente em dia. Nas sessões plenárias do Tribunal de Justiça, bem como nas sessões das câmaras criminais conjuntas, tinha presença marcante. Nesses órgãos, em sua época, sem dúvida, foi um dos grandes."

        O homenageado participou ativamente da fundação da Apamagis e foi seu primeiro presidente, entre 1953 e 1955. “Gostava primordialmente da atividade jurisdicional, mas estava sempre atento às questões institucionais, bem ainda àquelas relacionadas com a Magistratura propriamente dita”, disse Rubens Lima.

        Em nome da família discursou Carmen Heloísa Ferraz Carvalhal Gonçalves, filha do homenageado, que agradeceu a todos os presentes e lembrou que Carvalhal foi “pai e avô dedicado a mostrar as coisas boas da vida”.

        O vice-presidente do TJSP, desembargador Eros Piceli, afirmou que a Corte e a Apamagis são “frutos das sementes plantadas por grandes homens, por gigantes que por aqui passaram, entre eles o homenageado”. E ressaltou: “Graças ao esforço desses grandes homens é que podemos dizer que pertencemos a um Tribunal que presta serviços à população.”
        
Manoel Thomaz Carvalhal nasceu na cidade Santos em novembro de 1905. Tornou-se bacharel pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) em 1928. Foi promotor antes de ingressar na Magistratura em 1932. Judicou nas comarcas de Capivari, Araçatuba, Cachoeira, Descalvado, Jundiaí e da Capital. Em 1954 foi promovido para o então único Tribunal de Alçada, instituição da qual foi vice-presidente no ano de 1955. Deixou a gestão ao ser promovido a desembargador do TJSP, ocupando a Primeira Câmara Criminal. Em 1969, após 40 anos de serviço público, aposentou-se. O homenageado faleceu em dezembro de 1997.

        Também compareceram à solenidade o presidente da Seção de Direito Privado do TJSP, desembargador Artur Marques da Silva Filho; o ministro José Carlos Dias; a subprocuradora geral do Estado de São Paulo na área do Contenciosos Tributário Fiscal, Maria Lia Pinto Porto Corona, representando o procurador-geral do Estado; os netos do homenageado Beatriz, Sofia e Domingos; os bisnetos Isabel, José Manoel, Pedro Paulo, André, Luiz, Thomaz e Miguel; demais desembargadores, juízes, amigos e servidores.

        
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