Universidade Mogi das Cruzes realiza júri simulado no Palácio da Justiça
Cerca de cem alunos da Universidade Mogi das Cruzes (UMC) estiveram na manhã desta segunda-feira (23) no Palácio da Justiça para a simulação de um julgamento perante júri popular, sob organização da professora Marcelle Agostinho Tasoko. O grupo trabalhou no caso de Florinda Marques Alves que, em 1956, teria matado o marido a marteladas e, com a ajuda do amante, esquartejado o corpo e jogado no rio Tietê em malas.
No júri simulado, os estudantes absolveram a ré pelo homicídio, mas a condenaram pela ocultação e destruição do cadáver. A pena foi dosada em dois anos, com cumprimento no regime inicial aberto.
Gabriel de Sales Machado, aluno do quinto semestre da universidade, destacou a importância do evento. “É uma excelente oportunidade para ganhar experiência e um momento único durante o período acadêmico”, disse.
A professora Raquel Silva Andrade interpretou a juíza e parabenizou os alunos pela excelente atuação. “A sessão do júri é brilhante, pois não se deve levar em consideração somente as teses técnicas, que em muitas ocasiões não deixariam margem para absolvições. É preciso saber a maneira que a sociedade encara o crime no julgamento de seus pares”, enfatizou.
Para Gleyson Silva Reis, aluno que interpretou o promotor, o momento foi marcante. “É a realização de um sonho, porque há algum tempo trabalhava na lavoura, no interior de Tocantins. Agora vivencio esta experiência nessa belíssima sala”, contou.
As visitas monitoradas e os júris simulados no Tribunal de Justiça de São Paulo são agendados pela Diretoria de Relações Institucionais pelo telefone (11) 3117-2716 ou pelo e-mail visita@tjsp.jus.br.
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