Vara Central da Infância e da Juventude exibe documentário “O Começo da Vida”

        A Vara Central da Infância e da Juventude promoveu hoje (8) exibição e debate sobre o documentário “O Começo da Vida”, que trata da importância da primeira infância – da gestação aos 6 anos de idade – para a formação e desenvolvimento dos seres humanos.
        
O evento aconteceu no auditório do Gade 9 de Julho (edifício que abriga gabinetes da Seção de Direito Privado do TJSP) e reuniu magistrados, especialistas, servidores e profissionais que atuam nos serviços de acolhimento ligados à Vara Central da Infância e Juventude. Segundo a juíza titular da unidade, Mônica Gonzaga Arnoni, o filme traz informações e motivação para a realização do trabalho de todos os envolvidos, que é “permitir que as crianças sob nossa tutela continuem sonhando”.
        
“O Começo da Vida” apresenta entrevistas com especialistas e depoimentos de famílias de diversos países e realidades sociais, com o intuito de mostrar que os primeiros anos de vida são ainda mais cruciais do que a sociedade imagina. “A intenção do projeto é traduzir para o público as evidências científicas sobre o tema da primeira infância”, afirmou Marina Fragata Chicaro, coordenadora de projetos da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, entidade que apoiou a produção do longa ao lado da Fundação Bernard Van Leer, do Instituto Alana e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Lançado em maio deste ano, o documentário pode ser exibido gratuitamente por educadores, ONGs e empresas através de uma plataforma online.
        
“Esse filme dá a real noção de como educar para o futuro”, disse o vice- coordenador da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), desembargador Reinaldo Cintra Torres de Carvalho, que abriu a sessão de debates. De acordo com o magistrado, o atendimento às necessidades básicas das crianças não basta. “O que as crianças necessitam é de respeito, carinho e atenção. Precisamos deixar que elas se desenvolvam.”
        
A juíza substituta em 2º grau e integrante da CIJ, Dora Aparecida Martins, afirmou que é a quarta vez que assiste ao filme e mesmo assim emocionou-se bastante. Ela fez questão de ressaltar a importância do trabalho que realizam aqueles que lidam com crianças em situação de vulnerabilidade, pessoas que muitas vezes são a referência adulta daquelas deixadas sob sua supervisão. “Vocês não trabalham com crianças abandonadas, vocês trabalham com crianças acolhidas!”, ressaltou a magistrada.
        
A professora Márcia Regina da Silva, psicanalista de crianças e especialista em adoção e trabalhos com serviços de acolhimento participou dos debates e tirou dúvidas dos participantes. “O vínculo afetivo é tão importante quanto o alimento”, destacou ela, lembrando que esses vínculos também podem ser estabelecidos entre os profissionais dos centros de acolhimento e as crianças sob sua guarda. “É a relação carinhosa e protetora na primeira infância que vai despertar a confiança na vida”, concluiu.

        
Comunicação Social TJSP – GA (texto) / DG (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP