TJSP realiza reunião com participantes do Programa Empresa Amiga da Justiça

        O Tribunal de Justiça de São Paulo realizou ontem (30), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), reunião com as empresas participantes do Programa Empresa Amiga da Justiça, no Gade 23 de Maio.
        
O objetivo do encontro foi criar um plano de trabalho para ajustar a política pública judiciária Programa Empresa Amiga da Justiça à nova Portaria nº 9.213/15. Por meio dela, o Tribunal espera da empresa amiga uma demonstração da inclinação estratégica para a solução pacífica das controvérsias e a implementação de uma política de solução conjunta institucional baseada na não litigância, além da divulgação da cultura de pacificação social em suas políticas. As empresas receberão o novo termo padronizado do convênio por e-mail e terão uma semana para apresentar sugestões.

        O coordenador do Núcleo, desembargador José Roberto Neves Amorim, explicou que as alterações da nova portaria foram criadas para uniformizar os procedimentos. “A ideia é fazer com que as políticas que nós desenvolvemos conjuntamente com as empresas sejam de ajuda mútua. Nós ofertamos o selo na medida em que as empresas desenvolvem a mediação e a conciliação. Em contrapartida, recebemos ajuda para solucionar os conflitos de uma forma mais ágil. Essa troca é extremamente importante e conto com as sugestões para que elaboremos um convênio mais complexo”, disse.

        O juiz assessor da Presidência Sylvio Ribeiro de Souza Neto parabenizou todos os envolvidos no projeto. “Quero saudá-los com parabéns porque os que estão aqui nos motivaram a chegar onde estamos. Serviu para que amadurecêssemos e aprimorássemos ainda mais o sistema, propiciando maior visibilidade às empresas. O selo de participação é muito importante, pois cada vez mais o consumidor está consciente dos meios para divulgar e reclamar, o que aumenta a preocupação das empresas com sua imagem. Ganhamos juntos, a empresa, o consumidor e o Tribunal de Justiça”, finalizou.

        O juiz coordenador do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Central, Ricardo Pereira Junior, afirmou que é preciso deixar para o Judiciário apenas as causas que são efetivamente essenciais. “Vamos criar uma sensibilidade interna nas empresas de que a conciliação e a mediação fidelizam o cliente e estabelecem uma relação continuada. Parabéns ao Tribunal por esse projeto tão importante, que aperfeiçoaremos ainda mais.”

 

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / GD (fotos)
        
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