Acolhimento institucional é tema de novo curso na EPM
Com a palestra “A realidade do acolhimento institucional”, ministrada pela psicóloga Debora de Carvalho Vigevani, a Escola Paulista da Magistratura (EPM) iniciou na quarta-feira (3) o curso Fazendo minha história – trabalho com criança e adolescente em situação de acolhimento institucional.
O objetivo central da palestra foi apresentar o trabalho desenvolvido pelo Instituto Fazendo História no acolhimento de crianças e adolescentes. Na abertura, o coordenador do curso, juiz assessor da Corregedoria Gabriel Pires de Campos Sormani, destacou a relevância do tema para todos aqueles que atuam na área da Infância e Juventude, pois crianças e adolescentes que vivem em abrigos precisam de todo o apoio para que possam desenvolver suas possibilidades. “É por isso que é importante nós seguirmos debatendo e pensando sempre em melhorias, soluções e trocas de experiências e de boas práticas”, completou.
A coordenadora do Núcleo de Apoio Profissional de Serviço Social e Psicologia da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJSP, Ana Cristina Marcondes de Moura, explicou que o evento atende a uma solicitação de profissionais que atuam na área de acolhimento institucional para conhecer, de forma mais profunda, a metodologia utilizada pelo Fazendo Minha História.
A palestrante é coordenadora do projeto. Ela contou que o intuito da iniciativa é resgatar as histórias de vida das crianças e adolescentes que passam a viver em abrigos, o que resulta, dentre outros benefícios, na preservação dos vínculos familiares e comunitários. “As crianças que chegam para viver em um abrigo precisam ser respeitadas, acolhidas. Para isso, devem contar com uma escuta atenta e afetiva de suas angústias e de suas dúvidas, para melhor elaborarem o que se passa com sua família. As crianças têm voz e essa voz deve ser considerada”, explicou.
Comunicação Social TJSP – FB (texto) / ES (fotos)
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