EPM inicia curso Democracia e razões de Estado

        Com a aula “As invenções da democracia – dimensões da igualdade”, ministrada pelo professor Alysson Leandro Barbate Mascaro, teve início ontem (13), na Escola Paulista da Magistratura (EPM), o curso Democracia e razões de Estado. Participaram da abertura o diretor da EPM, desembargador Antonio Carlos Villen, e os coordenadores do curso, desembargadores Paulo Magalhães da Costa Coelho e Dimas Borelli Thomaz Júnior, e juiz Luis Manuel Fonseca Pires.

        Antonio Carlos Villen saudou os participantes, os coordenadores e o palestrante, e ressaltou que o curso propiciará discussões altamente relevantes e oportunas. “Tenho certeza que vamos sair desses debates com maiores elementos para pensar sobre a situação atual da democracia em nosso País.”

Paulo Magalhães anunciou o objetivo do curso: “Fazer uma reflexão necessária sobre a democracia que temos e aquela que queremos”. E sustentou que o conceito não pode ser entendido apenas como escolha da representação, porque pressupõe a possibilidade de acesso aos bens materiais, culturais e espirituais produzidos socialmente.

        Alysson Mascaro ponderou que se chamam democracias os governos em um mundo no qual a maioria da humanidade não tem as condições de fala, de pronúncia e vitalidade de si mesma. E aduziu que, nesse panorama de flagrantes injustiças, se todos consideram-se justos, o problema é exatamente o rótulo de justiça que cada um toma para si, em descompasso com a referência de mundo. “Usamos a justiça ou a injustiça como conceitos banais, e aí nos faltam palavras quando precisamos fazer a grande reflexão ou a grande determinação do que vem a ser justiça e injustiça na sociedade”, asseverou o palestrante.

 

        Comunicação Social TJSP – ES (texto e fotos)
        
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