O corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, realizou ontem (20) correição ordinária na Comarca de Campinas, onde se reuniu com advogados, magistrados, servidores e atendeu a imprensa. A visita correcional, que prossegue até a próxima sexta-feira (23), faz parte do trabalho de acompanhamento do Tribunal de Justiça de São Paulo para verificar o andamento dos serviços judiciários prestados.

        Pereira Calças explicou que o objetivo da correição é levar elementos que contribuam para a melhoria da prestação jurisdicional. O corregedor agradeceu os magistrados pelo comprometimento, amor à ética e à justiça. "Ser magistrado não é profissão, é vocação. Cada despacho, cada decisão é a voz da Justiça. Temos que estar presentes e dar o máximo de nós", ressaltou.

        O coordenador da 8ª Circunscrição Judiciária, desembargador Dimas Borelli Thomaz Júnior, chamou a atenção para a grandiosidade da comarca, que possui 50 magistrados e oito mil advogados militantes. Ele despertou os juízes à reflexão. "Pense na prestação jurisdicional e o que o nosso serviço trará ao povo", ponderou.

        O juiz diretor da 4ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), Luiz Antônio Alves Torrano, aproveitou a oportunidade para agradecer a presença de Pereira Calças e a receptividade dos juízes assessores da Corregedoria quando tomam conhecimento das demandas da região.

        As atividades correcionais tiveram início com reunião entre o corregedor-geral, juízes assessores e representantes da OAB local – o presidente da 3ª Subseção, Daniel Blikstein; a vice, Luciana Freitas Sanches Cunha; o diretor-tesoureiro, Ivan Castrese; o presidente do Conselho Regional de Prerrogativas (5ª região), Antonio Carlos Chiminazzo; e o advogado Luciano Barbosa Petito. Durante o encontro foram apresentadas sugestões para a melhoria da prestação jurisdicional. Em seguida, Pereira Calças atendeu a imprensa e reuniu-se com magistrados e servidores.

        Correição ordinária – o objetivo da correição é permitir que os usuários dos serviços judiciais e dos cartórios extrajudiciais da região formulem pessoalmente reclamações, críticas e sugestões aos integrantes da equipe correcional, composta pelos juízes assessores da CGJ, sob a presidência do corregedor-geral da Justiça. Durante os trabalhos são recebidas informações ou queixas dos serviços forenses e dos atos praticados nas unidades cartorárias da comarca. As reclamações são registradas e respondidas assim que verificadas. 
        
        Comunicação Social TJSP – LV (texto) / KS (fotos)
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