Judiciário lança Projeto Instituições Financeiras em Juízo

Projeto busca eficiência em ações envolvendo grandes demandantes.

        Na tarde desta segunda-feira (29), o corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças promoveu o lançamento do Projeto Instituições Financeiras em Juízo, no Foro Regional de Santo Amaro. A inciativa foi criada com base em uma ação exitosa realizada há poucos anos no prédio que possibilitou a redução de trabalhos desnecessários nas unidades judiciais, já que grande parte dos demandantes das Varas Cíveis integra o setor financeiro.  
        
O objetivo do projeto é fazer com que os processos envolvendo essas instituições sejam analisados com celeridade a fim de contribuir para uma melhor distribuição de serviço nas unidades judiciais abrangidas. 
        Pereira Calças explicou que recentemente foi implantado o Núcleo de Monitoramento do Perfil das Demandas (Numopede), com vocação para buscar alternativas que garantam a eficiência e a efetividade tão esperada pelos jurisdicionados. “Nessa esteira, é que nasce o projeto. A escolha por este foro tem razões bem simples: os jurisdicionados daqui têm características próprias que impõem a preocupação e mesmo a prioridade na tentativa de melhorar a eficiência e a efetividade dos processos que aqui tramitam; além do fato que aqui nasceu esse embrião, por meio do trabalho incansável dos magistrados que aqui judicam. Finalmente, destaco que o Banco Itaú, desde o início das tratativas desse projeto, demonstrou muito empenho e proatividade na busca do melhor caminho. A Corregedoria abraçou o projeto, de forma institucional, justamente por acreditar que renderá bons frutos e poderá ser replicados perante outros juízos.” 
        O juiz diretor do prédio, Alexandre David Malfatti, afirmou que o Banco Itaú foi o primeiro a demonstrar preocupação com a eficiência. “Fizemos um levantamento e constatamos que, em média, 10% do nosso tempo é desperdiçado com ações de grandes instituições financeiras, que tramitam de forma truncada. A racionalização dessas ações cria um círculo virtuoso, refletindo positivamente nos demais feitos, ainda que de forma involuntária. Quero reforçar a postura proativa do Itaú. Estão mesmo de parabéns”, disse.
        Para o superintendente jurídico do Banco Itaú, José Virgílio Vita Neto, a instituição tem firme intenção na redução do contencioso. “Fizemos mais de dois mil acordos desde que o projeto começou. Esse esforço também foi combinado com uma melhoria nas práticas bancárias do Itaú. Fico muito feliz de ver, dois anos após, chegarmos até aqui. Temos intenção de ser o mais eficiente possível, reduzindo as ações processuais. Se formos bem disciplinados atingiremos nosso objetivo, de que o tempo do Poder Judiciário seja dedicado a ações realmente importantes aos jurisdicionados.”
        Além dos magistrados das Varas Cíveis de Santo Amaro, os juízes assessores da Corregedoria Marco Fábio Morsello, Renata Mota Maciel Madeira Dezem, Ana Rita de Figueiredo Nery, Maria Rita Rebello Pinho Dias e Rodrigo Marzola Colombini e o superintendente jurídico Cível Massificado JEC do Itaú, Luis Vicente Magni de Chiara também compareceram ao lançamento.

        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / AC (fotos)
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