Tribunal de Justiça inaugura novo Fórum de Mongaguá

Edifício tem mais de três mil m2 de construção.

 

        O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, inaugurou, nesta quinta-feira (6), as novas instalações do fórum da Comarca de Mongaguá. O edifício é próprio, possui 3.062 m2 de área construída e conta com duas varas judiciais, Juizado Especial Cível e setor anexo da Fazenda Pública.

        A juíza diretora do fórum e responsável pela 2ª Vara Judicial, Ana Luiza Madeiro Diogo Cruz, agradeceu pelo apoio, parceria e compreensão a todos os magistrados, advogados, integrantes do Ministério Público, e, principalmente aos servidores de Mongaguá. “Todo o esforço foi por vocês e para vocês. Mostraram-me que eu podia me comprometer com o TJ, pois todos viabilizariam essa mudança no prazo que nos fosse dado”, disse a magistrada.  “Muito obrigado por terem se doado tanto. Agradeço de coração por cada armário carregado, por cada gota de suor derramada, por cada minuto doado à realização do sonho de se ter uma sede própria. Ganhou, sem sombra de dúvidas, a sociedade, que hoje pode usufruir de um espaço condizente com a demanda jurisdicional e encontra, no Poder Judiciário, um lugar adequado e amplo para a resolução de conflitos”, ressaltou.

        Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – Subseção de Itanhaém, Rutinaldo da Silva Bastos, a Comarca merece um lugar digno do trabalho que realiza. “Que esse prédio possa ser palco de muita alegria e paz. Que Deus abençoe esse fórum e que sejam todos muito felizes aqui”, afirmou.

        A promotora de Justiça substituta em Mongaguá, Juliana Carla Maciel Ramos, na ocasião representando o procurador-geral de Justiça do Estado, afirmou que as novas instalações refletem em melhores serviços prestados. “Em nome do Ministério Público, agradeço e parabenizo a todos os envolvidos na concretização dessa celebração”, concluiu. O prefeito Artur Parada Prócida explicou que a magistrada Ana Luiza e sua equipe foram verdadeiros guerreiros para que fosse concretizado o ato de inauguração. “Mongaguá está em festa, é um momento muito importante para a nossa cidade”, disse.

        O presidente Paulo Dimas afirmou que as novas instalações são resultado de um trabalho de equipe, de magistrados e servidores. “Vejo todos os esforços realizados, é uma obra de muitas mãos. Não é conquista para juiz, promotor ou advogado, é conquista para o cidadão. Continuamos sonhando com uma Justiça próspera e comprometida, que seja respeitada por todos”, declarou. Em seu discurso, Paulo Dimas também homenageou o patrono do fórum, juiz Eleutério Dutra Filho, falecido em julho de 2006. “Parabéns pela pessoa que foi nosso querido Eleutério, homem que muito me incentivou e ensinou”, concluiu emocionado.

        Antes do descerramento da placa de inauguração, o público acompanhou apresentação musical de adolescentes do Projeto Guri. Sob a regência do professor Rodrigo Ferreira de Miranda, sete adolescentes que antes de ingressarem no projeto viviam em conflito com a lei cantaram e fizeram apresentações no violão.

        Também participaram da solenidade o juiz assessor da Presidência chefe do Gabinete Civil, Fernando Figueiredo Bartoletti; o juiz diretor do fórum de Santos e da 7ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), Joel Birello Mandeli; o juiz diretor do fórum de Itanhaém, Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho; o coordenador da Associação Paulista de Magistrados na circunscrição de Itanhaém, juiz Rafael Vieira Patara, na ocasião representando o presidente da (Apamagis); o juiz da 2ª Vara de Itanhaém, acumulando a 1ª Vara de Mongaguá, Jamil Chaim Alves; o vice-prefeito Márcio Melo Gomes; o presidente da Câmara de Mongaguá, vereador Rodrigo Cardoso Biagioni; o defensor público de Praia Grande, Rafael Barcelos Tristão, na ocasião representando o defensor público-geral do Estado; o promotor de Justiça de Mongaguá, Rafael de Paula Albino Veiga; o chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP, coronel PM Sérgio Ricardo Moretti; o delegado seccional de Itanhaém, Victor Vasconcellos Lutti; a delegada de polícia de Mongaguá, Alessandra Aparecida Tiridan de Souza; a comandante do 29º Batalhão de Polícia Militar, tenente coronel PM Adriana Ribeiro Rocha de Oliveira; o subcomandante do 45º Batalhão de Polícia Militar, major PM Argeo Arias Rodrigues Filho; o padre da Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Mongaguá, Edilson de Medeiros Rodrigues; o assessor parlamentar do deputado estadual Caio França, Renato Donato; os pais da magistrada Ana Luísa Madeiro, senhores Adriana e Cláudio Cruz; os familiares do patrono do Fórum de Mongaguá, juiz Eleutério Dutra Filho: Maria Therezinha Dutra (viúva); Lígia Maria Comis Dutra, Cláudia Maria Comis Dutra, Marcos Antônio Comis Dutra e Maurício Antônio Comis Dutra (filhos); Marcelo Freitas e Robert Emil Meyer (genros); Vinícius Dutra de Felipe e Isabella Maria Dutra de Felipe (netos); magistrados, integrantes do MP, Defensoria Pública, advogados, autoridades civis e militares, secretários municipais, vereadores e servidores.

        Patrono – O Assento nº 482/14, do Órgão Especial do Tribunal de Justiça, instituiu a denominação juiz Eleutério Dutra Filho ao Fórum de Mongaguá. Falecido em 2006, o homenageado foi professor, escrivão de polícia, delegado, diretor do fórum e juiz eleitoral. Foi agraciado com o título de "Cidadão Santista" em 2005 e, postumamente, em 2014, com a denominação “Juiz Eleutério Dutra Filho” à Unidade Avançada de Atendimento Judiciário no Terminal Marítimo de Passageiros Giusfredo Santini – Concais. Foi casado com Maria Therezinha Aparecida Dutra e teve quatro filhos: Ligia Maria Comis Dutra, Cláudia Maria Comis Dutra, Marcos Antônio Comis Dutra e Maurício Antônio Comis Dutra.

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        Comunicação Social TJSP – AG (texto) / RL (fotos)

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