Apadrinhamento afetivo é destaque na 14ª edição da revista ‘Justiça SP’

Campanha contra o abuso sexual também foi abordada.

 

        “Como vai ser quando eu fizer 18 anos?”, perguntam-se milhares de crianças e adolescentes abrigados no Estado de São Paulo. Quando atingirem essa idade, a lei determina que deixem as instituições em que estão. E para onde vão? Qual será o destino desses jovens, sem nenhuma referência, sem ter ninguém por eles? Esse dilema acompanha a vida de muitos acolhidos que, ou por terem idade fora do perfil, ou por possuírem alguma necessidade especial, dificilmente conseguem uma adoção. Para ajudar esses jovens muitas varas da Infância e Juventude no Estado estão implantando programas de Apadrinhamento Afetivo.

        O apadrinhamento possibilita a crianças e adolescentes acolhidos estabelecerem laços com pessoas interessadas em ser padrinhos/madrinhas, voluntários que se dispõem a manter contato direto com o “afilhado”, iniciando um relacionamento que possui características distintas de uma adoção. Com o apadrinhamento, o afilhado passa a ter uma referência externa e a viver experiências que o ajudam a desenvolver suas potencialidades, tão essenciais para a vida adulta. Atividades simples – uma ida ao cinema, uma festa em família, uma viagem e o convívio com um adulto que será seu amigo e referência – causam um enorme impacto positivo na vida do acolhido.

        Justiça SP ouviu juízes, padrinhos, psicólogos, assistentes sociais e, principalmente, afilhados, que contam como o apadrinhamento transformou suas vidas. O leitor saberá como o programa começou e como é atualmente. Verá como participar e quais são as varas que oferecem o apadrinhamento. E, sobretudo, conhecerá histórias felizes e inspiradoras de padrinhos/madrinhas e afilhados.  

        Na 14ª edição da revista Justiça SP, é destaque o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp), coordenado pelo juiz assessor da Presidência Valdir Ricardo Lima Pompêo Marinho e formado por representantes do Judiciário e dos governos Federal, Estadual e Municipal, do Ministério Público e da Defensoria Pública. O grupo busca ajudar as partes conflitantes a chegarem a um consenso ou a determinações que não violem os direitos humanos das famílias que serão retiradas.

        A revista conta o que é a Justiça Restaurativa, método que possibilita e incentiva a reflexão de todos os envolvidos em um conflito e a reparação dos danos sofridos pela vítima. Na edição, também é mostrado como foi o evento em homenagem aos 190 anos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e a exposição em tributo aos 85 anos da Seção São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ambos ocorridos no Palácio da Justiça.

        O leitor conhecerá Valdeci Bordin, funcionário de Estrela d’Oeste que dedicou 40 anos de sua vida ao Judiciário paulista. Na “Sessão Justiça de Cinema”, a crítica de uma comédia estrelada pela dupla Spencer Tracy e Katharine Hepburn. Em “A Costela de Adão”, o casal discute os direitos iguais entre homens e mulheres, batalhando em lados opostos de um julgamento, causando muita confusão na Corte.

        As seções “Bem-estar”, que divulga a programação de eventos da Secretaria da Área da Saúde (SAS) para os próximos meses, e “Leitura Jurídica”, que apresenta resenhas de livros publicados por magistrados do TJSP, completam o conteúdo da edição.

        Leia a revista no endereço: https://issuu.com/tjspoficial/docs/14___edi____o.

        O acesso à publicação está disponível no linkhttp://issuu.com/tjspoficial, ouno site do TJSP. Basta clicar em “Contatos” no menu na parte superior da página, selecionar “Revista Justiça SP” e clicar em cima da foto da 14ª edição. Confira!

 

        Comunicação Social TJSP – DI (texto) / MS (arte)

        imprensatj@tjsp.jus.br

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