Seção de Direito Privado voltada para o aprimoramento da gestão

Presidente destaca excelente trabalho de antecessores.

 

        Atender com celeridade e qualidade o jurisdicionado, “destinatário de todos os esforços dos magistrados paulistas”. Essa é a prioridade para o desembargador Gastão Toledo de Campos Mello Filho, que preside a Seção de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo no biênio 2018-2019. O magistrado pretende melhorar a eficiência da prestação jurisdicional, com criatividade, “mas sem iniciativas açodadas e sempre com a indispensável e prévia concordância dos demais magistrados”.

        Campos Mello Filho acredita que o desafio é manter a qualidade das gestões dos presidentes que o antecederam na maior seção do TJSP, que tem 233 magistrados que, apenas em janeiro deste ano, proferiram 17.693 decisões, o que representa 54% de todos os julgados em segunda instância no período. “A Seção vinha sendo muito bem conduzida, sendo necessário apenas o aprimoramento de tudo que já foi implantado.”

        “O Direito Privado tem processos relevantíssimos, de grande repercussão social”, destaca o desembargador. Entre eles estão mais de 180 mil ações sobrestadas envolvendo questões de poupança, que aguardam decisão do Supremo Tribunal Federal. “São mais de 180 mil famílias esperando, e se a questão for resolvida este ano, vamos tratar de implementar uma sistemática que seja a mais rápida possível para concluir esses processos”, diz.

        Como integrante do Conselho Superior da Magistratura, o desembargador afirma que colaborará para “a consecução dos objetivos da instituição, identificado com a postura do presidente Manoel de Queiroz Pereira Calças”.

        Trajetória 

        Paulistano, 66 anos, o desembargador completou, em janeiro, 40 anos de Magistratura. Iniciou a carreira como juiz substituto da 8ª Circunscrição Judiciária, com sede em Campinas. Trabalhou nas comarcas de Cajuru, Caraguatatuba, Osasco e São Paulo, até ser promovido ao Tribunal de Alçada Criminal, em 1994. No mesmo ano foi removido para o 1º Tribunal de Alçada Civil. Assumiu o cargo de desembargador em 2005 e foi eleito para o Órgão Especial em 2010.

        O desembargador acredita que a carreira é atraente para aqueles que são vocacionados. “Ser juiz é uma função muito relevante e gratificante. Quem tem vocação, supera todas as adversidades.”

 

        N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 28/2/18.

 

        Comunicação Social TJSP – CA (texto) / KS (foto)

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