Acusados de latrocínio tentado são condenados a 16 anos e oito meses de prisão

Réus dispararam contra pai e filho parados em semáforo.

        Dois homens foram condenados por decisão da 16ª Vara Criminal Central a 16 anos e oito meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de latrocínio tentado. Os réus foram acusados de disparar contra pai e filho para roubar o carro que ocupavam, parado em um semáforo, atingindo um deles.

        Consta nos autos que os tiros foram feitos momentos após a abordagem, quando o motorista decidiu acelerar rapidamente e acabou sendo atingido de raspão no braço por um tiro. Em seguida os acusados roubaram o veículo que estava logo atrás ao carro das vítimas, mas acabaram sendo presos em flagrante por uma viatura que realizava patrulhamento na região.

        A defesa dos réus tentou a desclassificação do crime de latrocínio por dois outros: tentativa de homicídio na primeira abordagem e roubo do carro posicionado atrás. No entanto, a pretensão dos defensores não foi aceita pela juíza Juliana Guelfi, para quem as mortes só não se consumaram por fatores alheios à vontade dos atiradores.

        “Os réus efetuaram diversos disparos de arma de fogo em direção às vítimas, sem se importar com as consequências deletérias dos seus atos, expondo a risco não só as duas vítimas, mas um número indeterminado de pessoas que poderiam ter as suas vidas ceifadas incompreensivelmente no local dos fatos, o que bem demonstra o desapego a vida humana e evidencia a personalidade desvirtuada e desprovida dos réus, dos mais comezinhos elementos para conviver em sociedade”, escreveu a magistrada em sua sentença. Cabe recurso da decisão.

        Processo nº 0023184-73.2016.8.26.0050

 

        Comunicação Social TJSP – RP (texto) / AC (foto)

        imprensatj@tjsp.jus.br

COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP