CIJ promove 16ª videoconferência sobre Justiça Restaurativa

Tema foi a JR na Comarca de Americana.

 

        A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça paulista promoveu, na manhã desta terça-feira (30), no auditório do Gade 23 de Maio, a 16ª Videoconferência de Justiça Restaurativa (JR), que teve como tema "O percurso da Justiça Restaurativa em Americana – Práticas restaurativas e a prevenção da autoagressão no ambiente escolar". Ao todo, o evento contou com 115 inscritos, presencialmente e a distância.
        O juiz responsável pela coordenação dos trabalhos do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa do TJSP, Egberto de Almeida Penido, disse que a temática o mobiliza e o inspira, tanto na vida pessoal como profissional. "A proposta da videoconferência faz parte de um conjunto de ações de formação, de troca de experiências e de conhecimento. O desenvolvimento da proposta restaurativa, dos projetos e das ações deve ser contínuo. É um aprendizado que não se reduz ao conhecimento técnico", afirmou.
        Entre os assuntos abordados estavam a trajetória da Justiça Restaurativa na Comarca de Americana e as frentes de trabalho existentes na localidade; a implantação das práticas restaurativas na educação; e a prevenção da autoagressão no ambiente escolar.
        A advogada e facilitadora de Processos Circulares Joselita lzaias Ramos contou que, em Americana, a JR teve início em 2016, a partir de um convite do juiz Gerdinaldo Quichaba Costa, que expediu portaria com a proposta de se criar um Grupo Gestor. A iniciativa contou com apoio de vários órgãos da cidade, entre instituições públicas e privadas, como advocacia, Guarda Municipal, Polícia Civil e Ministério Público. "Esse foi o nosso pontapé inicial", disse ela. Ao final, houve tempo reservado a perguntas do público.
        Também participaram da mesa condutora dos trabalhos a assistente social do TJSP Silvana Ilek Barbosa; o psicólogo do TJSP Gustavo Vieira da Silva; o psicólogo do Centro de Apoio Psicossocial de Americana Valdir Dusson; e os facilitadores de Processos Circulares e integrantes do Grupo Gestor de Justiça Restaurativa da Comarca de Americana Kauê Mettitier Belo e Maria de Lourdes Brambila Lobregate.

        Justiça Restaurativa – É uma técnica de solução de conflitos e violência que se orienta pela criatividade e sensibilidade, a partir da escuta dos ofensores e das vítimas. Esse é o conceito institucional, adotado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No entanto, a prática possui iniciativas cada vez mais diversificadas e já apresentou muitos resultados positivos.

        Comunicação Social TJSP – SB (texto) / RL (fotos)
        
imprensatj@tjsp.jus.br

COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP