TJSP e Uninove promovem atendimento médico e odontológico para crianças e adolescentes acolhidos
Projeto chega à 2ª edição.
Crianças e adolescentes que vivem em 13 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saicas) da Capital participaram de ação social promovida pela parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e a Universidade Nove de Julho (Uninove) na manhã de sábado (30). Intitulada de “TJSP e Uninove: juntos na atenção e acompanhamento às crianças, adolescentes e seus familiares”, a ação ocorreu no campus Vila Maria da instituição de ensino, com atividades de fisioterapia e atendimento em saúde. O objetivo é promover a saúde dos jovens das casas de acolhimento e de suas famílias.
A universidade disponibilizou para a ação professores e graduandos de cursos de Odontologia, Medicina, Enfermagem, Nutrição, Técnico de Enfermagem e Fisioterapia, totalizando aproximadamente 110 profissionais. Após uma avaliação geral, os pacientes foram encaminhados para atendimento especializado (médico e odontológico) na Clínica de Atenção Secundária da Uninove, onde recebem acompanhamento integral, até a finalização do tratamento. Nesta edição do projeto, o atendimento se estendeu aos cuidadores e familiares dos jovens acolhidos.
“Ver o aprimoramento das nossas ações, sendo estendidas às famílias dos jovens, é muito gratificante”, afirmou o juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça, Iberê de Castro Dias. Ele afirmou que o objetivo é manter todo núcleo familiar com boa saúde física, fator importante no regresso do jovem acolhido a seu lar de origem.
A Uninove atendeu 125 pessoas nesta edição do projeto. Segundo o gerente das Clínicas de Saúde da Uninove, Paulo Marvulle, os principais encaminhamentos se deram nas áreas de pediatria, clínica geral, oftalmologia e hebiatria (ramo da medicina que trata de alterações típicas da adolescência). Ele destacou que o evento tem por objetivo promover a saúde das crianças, adolescentes e familiares de forma alegre e acolhedora, com garantia de continuidade da assistência. “Esta é umas das inúmeras ações de cidadania que podem contribuir para o acesso à saúde das populações mais vulneráveis”, concluiu.
Comunicação Social TJSP – DM (texto) / RL (fotos)
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