Sucesso na adaptação à nova rotina.
O trabalho remoto no Tribunal de Justiça de São Paulo trouxe uma série de desafios para os magistrados e servidores, que têm lançado mão de muito empenho e criatividade na organização de suas funções. Equipes de Catanduva (foto), Paraibuna e São José dos Campos vêm colhendo resultados positivos e compartilharam suas experiências.
Juizado Especial Cível de Catanduva
A juíza Adriane Bandeira Pereira realizou, ontem (6), a primeira audiência remota do Juizado Especial Cível (JEC) de Catanduva. Tratava-se de um pedido de indenização por danos morais, tendo como partes um cliente e uma instituição bancária. A audiência resultou em acordo firmado.
A magistrada considera que o andamento dos processos em trabalho remoto tem sido um sucesso. “Os Juizados Especiais, que tem por princípio a economia processual, a informalidade e a celeridade, não poderiam ficar de fora da tecnologia e ‘puxar a fila’ para mostrar que a audiência virtual veio para ficar. Quem hoje não dispõe de um smartphone? Quem não tem um aplicativo de conversa? Nós, do JEC de Catanduva, ficamos felizes em participar desse momento histórico, revolucionário”, afirmou a juíza.
Comarca de São José dos Campos
A
2ª Vara Criminal de São José dos Campos realizou, ontem (6), a primeira
teleaudiência de instrução e julgamento criminal da comarca. Presidida pelo juiz
Brenno Gimenes Cesca, o caso envolvia pessoa presa em flagrante por tráfico de
drogas. Na audiência, foram ouvidas as testemunhas arroladas pelas partes e
interrogado o acusado. Ao final, houve debates orais e prolação de sentença,
com condenação do réu.
“A audiência virtual possibilitou o
atendimento à duração razoável do processo e primou pelo atendimento ao
contraditório, à ampla defesa e demais garantias processuais penais. Destaco que
o sucesso da audiência foi possível graças à colaboração e ao esforço conjunto
de todos os envolvidos, quais sejam, servidores da unidade, Ministério Público,
Defensoria Pública, Centro de Detenção Provisória e Polícia Militar”, ressaltou
o magistrado.
Paraibuna
A equipe do Ofício Judicial de Paraibuna contou como tem feito para manter a produção cartorária e atender às demandas do TJSP. A setorização foi a mais importante das ferramentas, pois, desta forma, puderam adequar o trabalho ao perfil de cada servidor, o que trouxe celeridade e eficiência no cumprimento das tarefas. “Hoje as petições são analisadas em 24 horas e o cumprimento em 48 horas, em sua maioria”, relatou a supervisora Jaqueline Cabral, acrescentando que, desta forma, a produtividade da equipe foi mantida.
Nas primeiras semanas, uma das metas da equipe foi cumprir certidões de honorários aos advogados conveniados. Para tanto, encaminhou-se e-mail à OAB local solicitando que os advogados informassem se haveria algum processo em termos de emissão. Além disso, foram levantados todos os processos que teriam medidas protetivas vencidas nos meses de março, abril e maio. Os autos foram encaminhados à conclusão e executados com prioridade. “No momento, estamos cumprindo as audiências que foram redesignadas, com foco, quando possível, na carta postal”, disse a supervisora. “O êxito da unidade no trabalho remoto só foi possível graças ao esforço de cada um, que, ao longo dessas semanas, tem se recriado, se esforçado além do projetado”, ressaltou Jaqueline.
Compartilhe sua experiência
Os cartórios e equipes que queiram compartilhar suas histórias e rotinas com a Comunicação Social do Tribunal de Justiça podem enviar e-mail para
redessociais@tjsp.jus.br com fotos e informações da organização do trabalho. Também vale publicar fotos nas redes sociais e marcá-las com as hashtags
#TrabalhoRemotoTJSP e
#AJustiçaNãoPara, informando sua unidade. A foto pode ser publicada no Instagram @TJSPoficial.