Esclarecimento do Tribunal de Justiça de São Paulo

Na quarentena, Judiciário está em teletrabalho.


No comentário, ontem (11), na Globonews, Demétrio Magnoli, doutor em Geografia Humana pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humana da USP, disse que “os juízes aparentemente estão em férias remuneradas, não estão só de quarentena”.

Não é verdade. O Tribunal de Justiça de São Paulo segue mantendo 100% de servidoras, servidores, magistradas e magistrados atuando em regime de teletrabalho, desde o início da quarentena. Os processos seguem recebendo andamento, com decisões e sentenças, em primeiro e segundo graus e as audiências têm ocorrido por meio virtual (as presenciais estão impossibilitadas pela necessidade de isolamento social).

Desde o dia 16 de março, servidoras, servidores, magistradas e magistrados já praticaram quase 4.000.000 (quatro milhões) de atos processuais, aí computados sentenças, decisões, despachos e acórdãos.

 

Atos praticados no TJSP, de 16/3 a 10/5: 3.961.964

1º grau: 470.595 sentenças / 1.963.407 decisões interlocutórias / 1.251.744 despachos

2º grau: 123.674 acórdãos / 12.946 decisões monocráticas / 139.598 despachos

 

O Poder Judiciário de São Paulo tem consciência de que há pontos a serem aprimorados na prestação do serviço à população. Todavia, a menção de que “juízes estão em férias remuneradas, não só de quarentena” é falsa, como se vê dos expressivos números mencionados.

O Poder Judiciário é o responsável pela salvaguarda de direitos da população. Ataques infundados ao Poder Judiciário, assim como à imprensa, prestam-se apenas a enfraquecer um dos pilares fundamentais de Estado que se pressuponha democrático.

             

Geraldo Francisco Pinheiro Franco

Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo

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