Desembargador Nilo Cardoso Perpétuo é homenageado antes da aposentadoria

Mais de 40 anos dedicados à Magistratura paulista.

O desembargador Nilo Cardoso Perpétuo participou, de forma virtual, na tarde de hoje (29), de sua última sessão de julgamento na 13ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Notável magistrado, pessoa do bem que veio ao mundo semear cordialidade. É um homem de conhecimento, mas também de trato, um gentleman, sempre atendendo a todos com o coração e uma boa palavra”, afirmou o presidente do TJSP, desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco.
O presidente enalteceu os mais de 40 anos de trajetória na Magistratura do homenageado. “Seu exemplo ficará para sempre perante à Corte e aos novos magistrados, que seguirão seus exemplos deixados durante belíssima carreira. Todos aqui são testemunhas de seu sacrifício, trabalho árduo, estudo dedicado às causas, compromisso com o Poder Judiciário, amor à causa pública e, principalmente, respeito ao próximo, requisito que me parece o mais importante de todo homem e de todo juiz”, declarou.
O vice-presidente da Corte, desembargador Luis Soares de Mello, também exaltou o colega. “Nunca foi visto de mal humor, sempre querido e amigo de todos, detentor de comportamento distinto e de extrema simpatia. Não conheço uma pessoa que não o queira bem, que não o respeite ou não o admire. Sentiremos muito sua falta”, disse o magistrado. “A vida é feita de fases que renovam nossas vidas. Sempre haverá um começo e um recomeço. Que você aproveite essa nova fase com a experiência de vida adquirida e o amor dos entes queridos. O prêmio foi nosso em tê-lo conosco e esse prêmio vai agora para sua família, que o terá em tempo integral”, falou.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Ricardo Mair Anafe, referiu-se a Cardoso Perpétuo como pessoa extremamente agradável e afável, um cavalheiro em todos os aspectos. “O melhor é saber que uma nova jornada se inicia. Dedicamos uma vida inteira à profissão e temos amor enorme à Magistratura, mas devemos ter consciência de que, a partir de certo momento, iniciamos uma nova trajetória com mais tempo para família e amigos. Esta é apenas uma despedida do profissional, mas não do amigo. Será sempre uma honra recebê-lo no Tribunal a qualquer tempo”, discursou.
Por sua vez, o presidente da Seção de Direito Criminal, desembargador Guilherme Gonçalves Strenger, disse que é chegada a hora de encerrar brilhante e honrosa carreira, exemplo para todos os magistrados. “Sua postura jamais será esquecida. Tenho certeza de que nosso amigo está transbordando de orgulho e alegria por esta vitória que o faz ter a certeza do dever cumprido. O desembargador Nilo Cardoso Perpétuo tira a toga do corpo, mas não da alma. De todo coração, desejo que Deus lhe dê saúde para que possa aproveitar com sua família a merecida aposentadoria. Um abraço fraternal e que você seja muito feliz nessa nova fase”, disse.
O desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, ex-presidente da Seção de Direito Criminal, falou em nome da 14ª Câmara de Direito Criminal. “Venho trazer nosso abraço fraternal. Você sai da Seção Criminal, mas ela jamais sairá de você. Continue presente conosco, será um imenso prazer tê-lo sempre de volta”, declarou.
O presidente do 7º Grupo de Câmaras Criminais e da 13ª Câmara de Direito Criminal, desembargador Marcelo Coutinho Gordo, discorreu sobre o privilégio de trabalhar ao lado do homenageado. “Sempre foi uma pessoa afável e introvertida, o que era compensado pela profundidade de sentenças e votos”, discursou. Também fizeram questão de saudar e se despedir do colega de Câmara os desembargadores Luiz Augusto de Siqueira, Ronaldo Sérgio Moreira da Silva e Sérgio Mazina Martins. Mesmo aposentado, o desembargador Roberto Galvão de França Carvalho, ex-integrante do colegiado, prestigiou a sessão. “Caríssimo amigo, você cumpriu sua missão, honrou e dignificou a Justiça bandeirante, manteve sua toga límpida e pode se sentir orgulhoso do dever cumprido com retidão e inteligência. Por isso recebe, nesta oportunidade, homenagem e respeito de seus pares”, discursou.
Em nome do Ministério Público de São Paulo, o procurador de Justiça Ruy Cid Martins Vianna disse que o desembargador é alguém humanitário, dedicado à profissão e à família e vocacionado à missão de magistrado cumpridor da lei e da Constituição.
Filha do desembargador Nilo Cardoso Perpétuo, Adriana Perpétuo agradeceu as homenagens prestadas ao pai. “Hoje termina um ciclo de 43 anos, o qual se iniciou em 1978, quando eu tinha quatro anos. Fui testemunha ocular de tantos anos de dedicação a essa profissão que ele tanto honrou desde o início. Uma vida dedicada ao que ele mais amou fazer: julgar aplicando os ditames da Justiça”, disse. “Um homem íntegro, porque sua carreira sempre foi conduzida pela lealdade a seus valores e suas convicções, lastreados pela honestidade e generosidade. Ele fez do exercício de sua profissão o caminho de sua felicidade. Nunca deixou se levar por presunção ou soberba, manteve-se firme à humildade e servidão. O que foi conquistado na Magistratura o foi por mérito pessoal e amor incondicional à carreira”, concluiu.
Também estiveram presentes os desembargadores Hermann Herschander, Walter da Silva, Marco Antonio De Lorenzi, Miguel Marques e Silva e Marcelo Semer, além dos juízes substitutos em 2º grau Heitor Donizete de Oliveira, Laerte Marrone de Castro Sampaio e Xisto Albarelli Rangel Neto.

Trajetória – Nilo Cardoso Perpétuo nasceu em Jacareí, em 1946. Graduou-se pela Faculdade de Direito do Vale do Paraíba, turma de 1970. Atuou, por 13 anos, como escrevente do 1º Ofício da Comarca de Jacareí, foi advogado e procurador de Jacareí antes de ingressar na Magistratura, em 1978, quando foi nomeado juiz substituto para a 47ª Circunscrição Judiciária, com sede em Taubaté. Também atuou nas comarcas de Apiaí e São José dos Campos antes de chegar a São Paulo, em 1985, promovido ao cargo de juiz auxiliar. Em 1990, foi promovido para a 16ª Vara Criminal Central e removido ao cargo de juiz substituto em 2º grau em 1993. Chegou ao Tribunal de Alçada Criminal promovido pelo critério de merecimento em 1999 e tomou posse como desembargador em 2005.

  Comunicação Social TJSP – SB (texto) / PS (reprodução e arte)
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