TJSP na Mídia: Presidente Ricardo Anafe concede entrevista ao Valor Econômico

Magistrado falou sobre pandemia e projetos para o biênio.

 

    O jornal Valor Econômico publicou, nesta segunda-feira (17), entrevista com o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ricardo Mair Anafe. Conduzida pela jornalista Bárbara Pombo, a conversa versou sobre a dinâmica de trabalho da Corte paulista, projetos para o biênio e pandemia, entre outros. Confira no portal do Valor (apenas para assinantes).

    “Carioca com 37 anos de carreira na magistratura paulista, Anafe vai gerir, neste ano, um orçamento de R$ 13,5 bilhões. Afirma que parte dos investimentos irá para a área de tecnologia da informação e que herdará da gestão anterior a prioridade de enxugar a estrutura física do TJ-SP, especialmente com imóveis alugados – cerca de 130 dos 792 ocupados atualmente”, escreveu a repórter.

    Durante a entrevista, o presidente do maior Tribunal da América Latina destacou que o momento é de “abraçar oportunidades”. “Conseguimos, por exemplo, na pandemia, fazer 100% das audiências de réus presos por videoconferência, garantindo a ele todo devido processo legal. A ideia era começar por Campinas, mas com a pandemia estendemos para todo o Estado. Hoje existem 680 salas de videoconferência em Centros de Detenção Provisória (CDPs)”, declarou.

    O desembargador falou ao Valor sobre a judicialização durante a pandemia e seu reflexo no Tribunal. “O número de ações aumentou muito. Na pandemia, a Corregedoria Geral da Justiça editou provimento tratando da mediação e conciliação na área empresarial, que teve um resultado muito bom. Em São Paulo, as varas e câmaras empresarias acabam dando segurança jurídica às decisões porque a jurisprudência vai ficando cada vez mais uniforme e, com isso, traz previsibilidade – o que garante menor índice de juros. O TJSP dá o alicerce jurídico para que haja menor repercussão possível dessas insolvências, para recuperação das empresas”, disse.

    A respeito do regime de trabalho remoto, instituído no TJSP em março de 2020, o desembargador afirmou que o home office se apresentou eficiente, com alta produtividade, mas de processos eletrônicos. A ideia é manter o trabalho híbrido. “É impossível esperar uma gestão plena totalmente ou a maior parte do tempo em home office. O juiz não apenas sentencia, ele tem que gerir o cartório, e essa gestão a distância é muito difícil”, afirmou.

 

    Comunicação Social TJSP – AA (texto) / LF (arte)

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