Evento on-line da CIJ aborda maternidade e paternidade biológicas e adotivas

 Relações amparadas no afeto e no desejo de cuidar.

 

A Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) promoveu, na sexta-feira (11), a palestra on-line “Vivenciando a maternidade e paternidade biológicas e adotivas como meio de crescimento pessoal”. Foram convidadas para debater o tema a psicóloga clínica Laucia Amerina Santos Neri, especialista em Psicologia Junguiana, Linguagem do Corpo, Assessoria Parlamentar e Capacitação Política, e Maria Luiza S. Farah Arnone, psicóloga clínica, com especialização em Psicologia Junguiana, Arteterapia, Psicossomática e Terapia Cognitiva Comportamental. Transmitido ao vivo para público interno e geral, o evento contou com 455 participantes.
O desembargador Ademir de Carvalho Benedito, coordenador da Infância e Juventude em exercício, e a juíza da 1ª Vara da Família e das Sucessões de São José do Rio Preto, Maria Lucinda da Costa, fizeram a abertura do evento. “O tema tem muito a ver com identidade, família, crescimento, e o melhor desenvolvimento do ser humano”, disse o desembargador. “É um assunto empolgante, mostra o resumo dos objetivos da nossa vida, que é buscar o crescimento pessoal”, afirmou a juíza.
A psicóloga Maria Luiza abriu os trabalhos abordando o que é maternidade e paternidade. “É importante falar sobre o tema do ponto de vista da Psicologia para entendermos o significado dessas funções tão importantes.” Segundo ela, a família tem passado por transformações ao longo do tempo, adaptando-se às novas configurações da sociedade, e pelo reconhecimento de várias entidades familiares pela Constituição Federal. “A maternidade e a paternidade hoje assumem um significado profundo, além da verdade biológica, baseado na afetividade”, disse. 
Segundo ela, o relacionamento entre mãe, pai e filhos, alicerçado no afeto, consanguíneo ou não, tem o objetivo do desenvolvimento pessoal dos envolvidos, é um projeto de vida individual ou do casal, e implica na mudança na vida, na alteração do cotidiano, com as novas funções. 
A psicóloga Laucia Neri falou a respeito da concepção. “É um processo interno que ocorre com a pessoa que assume a função da maternidade ou paternidade. Um processo de revisitação da criança interior, que promove o crescimento pessoal”. Conforme a psicóloga, na gestação biológica, os pais vão se construindo ao mesmo tempo em que há o desenvolvimento do feto e pode ser planejada ou não. Na gestação adotiva, essa construção dos pais se dá durante todo o processo de adoção e é bem planejada.
Ela também abordou a afetividade. “Nosso crescimento emocional passa pela afetividade, que é a capacidade individual de experimentar um conjunto de emoções, paixões e sentimentos. Essa capacidade tem importância crucial no processo da vida do ser humano.” Laucia ponderou que o primeiro ambiente em que vivemos é a família. E esse vínculo é importante para o desenvolvimento emocional e social do indivíduo, para aprender valores, princípios e normas, fundamentais para a construção da identidade e personalidade desde criança.

 

  Comunicação Social TJSP – VT (texto) / RO (reprodução e arte)

imprensatj@tjsp.jus.br

 

Siga o TJSP nas redes sociais: 
www.facebook.com/tjspoficial
www.twitter.com/tjspoficial
www.youtube.com/tjspoficial
www.flickr.com/tjsp_oficial
www.instagram.com/tjspoficial

COMUNICAÇÃO SOCIAL

NotíciasTJSP

Cadastre-se e receba notícias do TJSP por e-mail



O Tribunal de Justiça de São Paulo utiliza cookies, armazenados apenas em caráter temporário, a fim de obter estatísticas para aprimorar a experiência do usuário. A navegação no portal implica concordância com esse procedimento, em linha com a Política de Privacidade e Proteção de Dados Pessoais do TJSP