Nupemec reúne conciliadores e mediadores cadastrados no Cejusc Central
Encontro apresentou próximos passos da conciliação na Capital.
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça de São Paulo (Nupemec) realizou, na terça-feira (12), reunião de alinhamento dos trabalhos com mediadores e conciliadores habilitados para atuação no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) Central, na Capital. Com inscrições esgotadas em poucas horas, esse primeiro encontro aconteceu no Fórum João Mendes Júnior, com a participação de 200 pessoas e tratou das mudanças que serão implementadas a partir deste ano.
Foram apresentadas diversas frentes de trabalho, entre elas a distribuição equânime entre conciliadores e mediadores, a organização de escalas, a designação de audiências presenciais e virtuais, a atualização do Portal de Mediadores e Conciliadores, a criação de um canal virtual de comunicação para recebimento de sugestões diretamente à Coordenação do Nupemec e a promoção de oficinas e cursos de capacitação e aperfeiçoamento.
A coordenadora do Nupemec, desembargadora Maria Lúcia Ribeiro de Castro Pizzotti Mendes, agradeceu a participação do grupo. “A presença de vocês prova a dedicação à causa da mediação. Estamos começando um novo ciclo e queremos que o Cejusc Central seja um modelo a ser replicado por todos os outros Cejuscs do Estado. Vocês estão aqui auxiliando os trabalhos da Justiça, ajudando a pacificar os conflitos sociais”, afirmou. A magistrada também falou sobre remuneração de mediadores e conciliadores. Nos casos em que não há concessão de justiça gratuita, o ônus do pagamento é das partes envolvidas no litígio processual ou pré-processual. Também foram citados projetos de mediação nas áreas de saúde pública e suplementar privada, a Lei do Superendividamento, a ampliação dos trabalhos na área da mediação empresarial e de recuperação judicial e a criação de um Cejusc em parceria com o Poupatempo.
A juíza coordenadora do Cejusc Central, Renata Mota Maciel, falou sobre oficinas gratuitas de reciclagem, que serão permanentes, e cursos de especialização a serem ministrados pela Escola Paulista de Magistratura (EPM). “Temos muitos desafios e o Cejusc Central é o nosso cartão de visitas”, disse. Conciliadores e mediadores preencheram formulário de atualização de dados indicando, entre outras informações, há quanto tempo atuam; se exercem outras atividades além da mediação/conciliação; e se possuem disponibilidade para atuar presencial ou virtualmente. “Vamos criar uma estrutura para que seja possível trabalhar de forma adequada e com qualidade. Juntos podemos resolver disputas de uma forma melhor e com mais eficiência, levando pacificação à sociedade”, disse a juíza Renata Mota Maciel.
Comunicação Social TJSP – SB (texto) / PS (fotos)
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