Novo episódio do “Juridiquês Não Tem Vez” descomplica temas relacionados à execução criminal

Indulto e saída temporária são alguns dos temas abordados.

 

    Está no ar o novo episódio da série Juridiquês Não Tem Vez, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Desta vez, os diferentes aspectos que envolvem a execução criminal são explicados pela juíza Jovanessa Ribeiro Silva Azevedo Pinto, que atuou como coordenadora do Departamento Estadual de Execução Criminal na região de Campinas e assessorou a Corregedoria Geral da Justiça nessa área. A entrevista é conduzida pela nova apresentadora do projeto, a juíza Ana Rita de Figueiredo Nery. Assista ao vídeo - em que a entrevistada fala sobre indulto e saída temporária - no canal oficial do TJSP no YouTube e ouça o programa completo em sua plataforma de podcasts favorita.

    No podcast, a entrevistada começou explicando os critérios para a saída temporária durante o cumprimento da pena. Para ter direito a este benefício, que é exclusivo do regime semiaberto, o preso deve apresentar “comportamento adequado, ter cumprido no mínimo um sexto da pena se for réu primário e um quarto se for reincidente e a saída deve ser compatível com os objetivos da pena”. A juíza afirmou que as saídas fazem parte do processo de ressocialização e também servem como um teste de responsabilidade. “Aqui no Estado de São Paulo, há uma Portaria dos juízes do Departamento Estadual de Execução Criminal  (Deecrim) que uniformizou as datas de saídas temporárias, desvinculando de datas comemorativas, como Dias das Mães e Dia dos Pais, como costumava acontecer. Então, hoje, no Estado de São Paulo, as saídas ocorrerem em março, junho, setembro e no final do ano. No máximo, pela Lei de Execução Penal, são 35 dias por ano que os reeducandos podem usufruir da saída temporária”, disse.

    No bate-papo, as juízas também falaram sobre tornozeleira eletrônica; perda do regime semiaberto; progressão de regime; indulto penal; diferenças entre regimes fechado, semiaberto e aberto; atuação do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF); hipóteses para remissão da pena, como trabalho e estudo; e prisão preventiva. O programa está disponível no SpotifyApple Podcasts. Confira!

 

    Projeto
    
Para aprimorar sua comunicação e ser cada vez mais acessível e próximo do cidadão, o TJSP lançou, em janeiro, o projeto Juridiquês Não Tem Vez. Periodicamente, são veiculados vídeos sobre temas jurídicos que geram dúvidas na população, com explicações dos juízes paulistas em linguagem acessível e didática. Edições anteriores abordaram o crime de stalking, o Tribunal do Júri, a pornografia de vingança, a criação do juiz de garantiasa diferença entre corrupção ativa e passiva e entre racismo e injúria racial. Todos os vídeos estão disponíveis nos destaques do Instagram do TJSP e no YouTube.

    Para sugerir um tema para as próximas edições do Juridiquês Não Tem Vez, mande um e-mail para redessociais@tjsp.jus.br.

 

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