TJSP avança em sustentabilidade e lidera índice nacional elaborado pelo CNJ

Consumo consciente garante cumprimento de metas do PLS.

 

    A sustentabilidade é um dos grandes pilares do Tribunal de Justiça de São Paulo, sobretudo pelo impacto econômico e ambiental das atividades realizadas nos mais de 600 prédios espalhados pelo Estado. Hoje, pouco mais de um ano após a publicação do Plano de Logística Sustentável (PLS) para o período 2021-2026, pode-se dizer que a Corte Bandeirante vem avançando significativamente no que diz respeito às práticas sustentáveis, não apenas pela eficácia no cumprimento das metas estabelecidas, mas, também, pelo papel de destaque nacional.

    Prova disso é a liderança do TJSP no Índice de Desempenho de Sustentabilidade (IDS), criado pelo Conselho Nacional de Justiça para mensurar o compromisso dos tribunais do país com a promoção de práticas sustentáveis. Segundo o último Balanço da Sustentabilidade do Poder Judiciário do CNJ, referente a dados coletados no ano passado, o TJSP é a corte mais sustentável entre os tribunais estaduais, com 68,2% (o índice vai de 0 a 100%).

    Este é o segundo ano consecutivo que o TJSP lidera o índice, além de representar uma variação positiva de 12,4% em relação a 2019. O crescimento percentual comprova o avanço do Judiciário paulista nos últimos anos em diversos quesitos que compõem a avaliação, como consumo consciente de energia elétrica, água e copos descartáveis, entre outros.

    Um número que chama a atenção entre os indicativos de sustentabilidade é a redução do gasto de papel nos últimos anos. Em 2016, segundo dados do CNJ, o maior tribunal do país realizou mais de 595 milhões de impressões – número que caiu para cerca de 68 milhões em 2021, representando uma redução de 88% no período.

 

    Plano de Logística Sustentável

    De acordo com a apuração parcial do PLS, o Tribunal já alcançou 75% das metas estipuladas para 2022. Entre as que já foram cumpridas de janeiro a setembro, estão reduções em comparação ao mesmo período de 2019: 64% no consumo de resmas de papel, 56% no uso de copos descartáveis, 13% no uso de água envasada descartável, 42% no consumo de água mineral retornável, 68% na quantidade de impressões, 28% no consumo de energia elétrica e 39% no consumo de água. Também já foram realizadas sete ações solidárias, 55 ações de qualidade de vida, uma ação de capacitação sobre sustentabilidade para administradores prediais, coordenadores e equipes das Regiões Administrativas Judiciárias e uma ação de capacitação para juízes coordenadores das RAJs.

    Muitas iniciativas promovidas neste ano devem pavimentar o caminho para o cumprimento de todas as metas do PLS até 2026. É o caso do convênio recentemente firmado com a Enel SP (por meio de chamada pública) para a implementação de dois projetos de eficiência energética que resultarão na troca de mais de 24 mil lâmpadas antigas por lâmpadas LED no Complexo Judiciário Mário Guimarães, na Barra Funda, e no Complexo Administrativo Patriarca, no Centro – ambos sem custos para o Tribunal. Além de representar uma economia anual estimada em R$ 250 mil, o novo sistema de iluminação deve impactar diretamente a meta 6.1 do PLS, que prevê a redução de 10% no consumo de energia elétrica até 2026. A iniciativa também impacta diretamente a meta 6.2, que diz respeito à realização de chamadas públicas bianuais para projetos de eficiência energética junto às concessionárias.

    Estabelecido em conformidade com a Resolução CNJ nº 400/21, que instituiu as diretrizes da política de sustentabilidade no âmbito do Poder Judiciário, o Plano de Logística Sustentável do TJSP conta com uma série de indicadores, prazos de execução, gestores para cada meta e mecanismos de monitoramento e avaliação de resultados, permitindo o acompanhamento de práticas de sustentabilidade e racionalização para a melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho.

    “Mais do que métricas, o PLS representa o compromisso do maior tribunal do país com uma pauta tão importante, reforçado dia a dia pelas diversas atitudes sustentáveis colocadas em prática pelos inúmeros magistrados e servidores que compõem a força de trabalho do Judiciário paulista”, destaca a juíza assessora da Presidência Paula Micheletto Cometti, que coordena a Comissão Gestora do PLS.

 

    N.R.: texto originalmente publicado no DJE de 9/11/22.

 

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