InspirAÇÕES: ensinamentos do kung fu na vida profissional

Princípios da arte marcial ultrapassam limites do tatame.
 
Ana Paula Manente Cottet tem uma história de 15 anos de dedicação ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Ingressou em 2008 como escrevente e, em 2009, passou a trabalhar em gabinete. Há oito anos, ela encontra equilíbrio entre os fluxos processuais e o kung fu, arte marcial chinesa que exige disciplina e persistência. A prática começou por acaso, pois queria incluir uma atividade física na rotina. “Abriu uma escola perto de casa, me interessei pela praticidade, pela possibilidade de aprender uma defesa pessoal e acabei me apaixonando”, conta. “O que mais me motivou foram os desafios de conquistar novas faixas.” 
Desde então, os preceitos do kung fu permeiam sua vida, equilibrando as trajetórias pessoal e profissional. “Proporcionam não apenas vitalidade física e mental, mas, também, autoconfiança, equilíbrio, concentração, respeito e foco na execução das tarefas diárias. É uma filosofia aplicável tanto no tatame quanto na vida cotidiana”, explica Ana Paula, que se tornou faixa preta em 2021. As competições trouxeram novos desafios e ela passou a participar de campeonatos da Federação Paulista de Kung Fu (FPKF) no ano passado. Chegou ao vice-campeonato paulista na categoria feminina de facão (Dao) e conquistou o terceiro lugar em kati de mãos. “Também em 2022, representei o Estado de São Paulo no Campeonato Brasileiro de Kung Fu Wushu, sediado em Goiânia. Trouxe para casa a medalha de bronze na categoria de kati de mãos e o quarto lugar no facão", diz.
Este ano, sua determinação a levou a novas marcas, sendo coroada campeã paulista na categoria de luta de armas (toisha), realizada em duplas.  Também em 2023 conquistou o ouro no Campeonato Brasileiro de Kung Fu Wushu, além de outras medalhas. A consagração nacional foi apenas o início de mais uma etapa para a servidora, que também pratica o Tai Chi Chuan, outra arte marcial chinesa que complementa sua busca por equilíbrio e sabedoria. Agora, com olhos voltados para a ascensão ao 1º grau da faixa preta, Ana Paula se dedica intensamente à preparação para o exigente exame. Cinco treinos semanais, intercalando técnica e força muscular. Existe um sonho em seu horizonte: “Um dia quero representar com honra o Brasil em algum campeonato internacional de kung fu”.
Cada avanço reflete a disciplina que Ana Paula leva para o tatame. Ela atua no gabinete do desembargador Alexandre Alves Lazzarini com o mesmo amor no TJSP e conta que a instituição faz parte de sua vida desde a infância.  “Meu pai, é escrevente veterano, com mais de 36 anos de serviço, e está prestes a se aposentar. Ele e minha mãe, professora aposentada do Estado, foram grandes incentivadores para que eu buscasse o concurso. Meu pai sempre me orientou e compartilhou preciosas dicas sobre o trabalho”, explica. Nessa caminhada como servidora e praticante das artes marciais, Ana Paula Manente Cottet é inspiração de comprometimento e persistência.  
 
Comunicação Social TJSP – GC (texto) / PS (foto) 
 
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