TJSP participa do 9º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais

Desembargadora Ligia Araújo Bisogni apresentou painel.
 
A ouvidora do Tribunal de Justiça de São Paulo e ouvidora auxiliar regional da Mulher da Região Sudeste do Conselho Nacional de Justiça, desembargadora Ligia Cristina de Araújo Bisogni, participou, nos dias 4 e 5/10, do 9º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais (Cojud), realizado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O evento, que reuniu representantes de tribunais do país para troca de ideias, palestras, debates e apresentações de boas práticas, foi coordenado pelo presidente do Cojud e ouvidor do TJRS, desembargador Altair de Lemos Júnior, e teve a presença do conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho.
Na abertura, a presidente do TJRS, desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, falou sobre a importância das ouvidorias para o aperfeiçoamento dos serviços judiciários. “As ouvidorias dos tribunais se constituem em ferramenta estratégica de gestão, desempenhando importante papel no aperfeiçoamento dos serviços judiciários. Trata-se de um eficiente canal de comunicação com a população, a fim de esclarecer dúvidas e receber reclamações, sugestões, críticas e elogios”, disse. Ela também destacou a história do TJRS que, assim como o Tribunal de Justiça de São Paulo, completará 150 anos de instalação em 2024. O conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello ressaltou que cada ouvidoria deve observar os pontos críticos do seu tribunal, sugerir práticas, apresentar projetos e estar próximo ao jurisdicionado. Também disse que, internamente, as ouvidorias estão à disposição dos magistrados.
No primeiro dia do evento, a desembargadora Ligia Bisogni participou de uma das mesas de debates, com a exposição "Evolução das ouvidorias nos tribunais e os temas a enfrentar". Em sua apresentação, falou sobre o trabalho de comissões e diretorias do Tribunal de Justiça de São Paulo, que realizam tarefas em parceria com a Ouvidoria Judicial. A magistrada também abordou a evolução das Ouvidorias e, assim como os colegas de outros Tribunais, destacando a independência, autonomia, regulamentação, participação nos planos estratégicos, entre outros aspectos. Também mencionou a importância da troca de experiência e da união. “As mudanças são constantes e a cada instante vivemos situações que, até no improviso, não podemos deixar de enfrentar, embora tenhamos que observar padrões, respeitando as diferenças de competência dos Tribunais. O diálogo é fundamental, assim como a troca de experiências, para que possamos nos unir, criar e fortalecer a nossa rede, com a participação de todos os colégios de Ouvidoria”, afirmou.       
 
Cojud – Fundado em 2015, o Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais é uma sociedade civil sem fins lucrativos que integra magistrados dos Tribunais de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais Militares que estiverem exercendo o cargo de ouvidor, com intuito de incentivar a integração das ouvidorias judiciais de todo o país.
 
*Com informações do TJRS.
 
Comunicação Social TJSP – BC (texto) /TJRS (fotos)
 
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