EPM inicia curso sobre Filosofia Política moderna e contemporânea

Desembargador Luiz Sérgio Fernandes de Souza foi o palestrante.
 
A Escola Paulista da Magistratura (EPM) iniciou, na quarta-feira (18), o curso Introdução à Filosofia Política moderna e contemporânea. A aula inaugural foi proferida pelo desembargador Luiz Sérgio Fernandes de Souza, coordenador da área de Metodologia e Lógica Jurídica da EPM. O curso teve 927 inscritos nas modalidades presencial e on-line e será disponibilizado no canal da EPM no YouTube.
Na abertura, o diretor da EPM, desembargador José Maria Câmara Júnior, agradeceu a participação de todos, em especial do palestrante, e o trabalho dos coordenadores do curso, desembargador Paulo Magalhães da Costa Coelho e juízes Luis Manuel Fonseca Pires e Antonio Augusto Galvão de França, além de servidores que dão suporte. Ele salientou o sucesso do curso e a reação positiva à área de Filosofia na EPM.
De acordo com o desembargador Paulo Magalhães da Costa Coelho, apesar de curto, o curso é denso e oferecerá indicações para um aprofundamento dos temas discutidos.
Na primeira parte da aula inaugural, o desembargador Luiz Sérgio Fernandes de Souza discorreu sobre o tema “Maquiavel: poder, política e moral – virtú, força e astúcia”. Ele recordou que, para o filósofo Francis Bacon (1561 - 1626), Maquiavel não se preocupou em desenvolver considerações dentro do campo da filosofia moral, algo inovador na época. O expositor lembrou que por vários séculos a Itália ficou dividida e foi unificada apenas no século XIX, em um contexto em que era necessário desenvolver estratégias para manter o poder do monarca. “Essas estratégias nem sempre andavam a par de valores que se colocam no campo do bem e do mal”, falou.
Na segunda parte da aula, dedicada ao tema “T. Hobbes: a revolução do método – o Leviatã”, o palestrante explicou que Hobbes fundou um método singular na Filosofia Política, pois ao mesmo tempo conseguiu representar um racionalismo clássico e uma perspectiva empirista. Nesse sentido, ponderou que “quando falamos em origem do conhecimento, há uma relação dicotômica entre racionalismo e empirismo”. Ele destacou que, além de ser um racionalista empirista, Hobbes era materialista determinista e mecanicista, analisando o mundo como uma entidade corpórea.
 
Comunicação Social TJSP – LS (texto) / MA (fotos)
 
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