RAJ de Bauru recebe equipe do projeto Justiça Bandeirante
Servidores da 3ª Região Administrativa Judiciária (RAJ), com sede em Bauru, participaram nesta terça-feira (15) do workshop conduzido por integrantes do Comitê do Programa de Gestão e Eficiência do Sistema SAJ. O objetivo da iniciativa é adotar as melhores práticas para trabalhar com o processo digital, previstas pelo projeto Justiça Bandeirante, lançado no último dia 15 de março pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.
Bauru é a sétima RAJ a receber o projeto, que prevê também a troca de experiências entre os servidores no sentido de aprimorar a utilização completa das funcionalidades oferecidas pelo Sistema de Automação da Justiça (SAJ), agora que o Judiciário paulista está totalmente informatizado.
O encontro foi aberto pela juíza Ana Carla Crescione dos Santos, que elogiou a ousadia da atual gestão do TJSP em elaborar o projeto. Ela completou lembrando aos servidores que o formato dos cartórios nunca mais será como antes. “Esqueçam aqueles cartórios grandes, cheios de processos e de gente”, afirmou.
O juiz assessor da Presidência para assuntos de Tecnologia da Informação Tom Alexandre Brandão falou da importância de todos os servidores se engajarem nesse projeto. “Já alcançamos a digitalização total dos processos, mas é importante que todos nós consigamos extrair do sistema tudo aquilo que ele tem a oferecer. Sozinhos, dentro dos gabinetes e dos cartórios, não conseguiremos isso. O que estamos fazendo aqui não é um curso, mas sim uma troca de informações visando melhorar a utilização do sistema.”
Em seguida, falaram a secretária de Tecnologia e Informação do TJSP, Rosely Padilha de Souza Castilho, que lembrou que a informatização da Corte teve início em 2006, logo após a unificação dos Tribunais, com a uniformização do sistema, e a diretora do STI 8, Ana Lucia Negreiros, que apresentou a equipe responsável pela capacitação dos servidores.
A primeira parte do evento foi encerrada com uma palestra do analista de Treinamento da Softplan, Rafael Mota. Ele disse que um de seus objetivos era plantar uma semente na cabeça de cada servidor, que iria germinar durante as discussões dos grupos que seriam formados posteriormente. Rafael destacou que os debates e sugestões apresentadas durante essas discussões servirão para o aprimoramento do sistema, já que eles são os operadores da nova ferramenta. Mota citou ainda algumas dificuldades e até mesmo resistência de alguns servidores encontradas durante o percurso que envolveu a mudança do processo físico para o digital. Durante sua palestra, deu diversas dicas de recursos que podem ser utilizados em determinados procedimentos para facilitar o serviço, propiciando ganho de tempo e alterando a forma de gerenciar o processo. No período da tarde os servidores se dividiram em grupos de trabalho orientados pela equipe do Comitê e debateram sobre dúvidas e entendimentos para aprimorar a utilização do sistema.
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, fez o encerramento do workshop, no dia 16. Segundo o magistrado, a transição do papel para o processo virtual representa uma nova fase para o TJSP. “O objetivo deste nosso encontro é de extrairmos o melhor da tecnologia que o nosso tribunal contratou em face da necessidade de prestarmos um serviço judiciário à altura do povo Bandeirante - o povo de Piratininga”, declarou. Participaram do workshop servidores das 27 comarcas que integram a 3ª RAJ, pertencentes às Circunscrições Judiciárias de Botucatu, Avaré, Ourinhos e Jaú, além de Bauru.
Comunicação Social TJSP – RP (texto) / RL (fotos)
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