Natural de Icó, Ceará (7 de outubro de 1821), estudou em Olinda terminando o curso jurídico na Academia de São Paulo (Turma de 1845).
Ingressou na magistratura em Fortaleza (1847), que exerceu também no Pará (1854), além de chefe de polícia no Espírito Santo (1856), e na então Província de Pernambuco (1858).
Nomeado Desembargador da Relação da Bahia (1870) viu-se designado Ministro da Justiça, e logo depois membro do Tribunal da Relação da Capital do Império (1871), de onde passou para a recém criada Relação de São Paulo e Paraná (1873), com o encargo de presidí-la a partir de sua instalação em 3 de fevereiro de 1874.
Com o advento do regime Republicano, Tristão de Alencar Araripe é aproveitado na composição do Supremo Tribunal Federal (1890), cargo em que foi aposentado aos 70 anos de idade (1892).
Na política, ocupou o cargo eletivo de deputado na Assembléia Legislativa do Ceará (1847), logrando sucessivas reeleições.
Foi, ainda, presidente das Províncias do Rio Grande do Sul (1876-1877) e do Pará (1885-1886),tendo ocupado a pasta da Fazenda, no governo provisório do Marechal Deodoro da Fonseca, passando, depois, para o Ministério do Interior.
Faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de julho de 1908, sendo sepultado no Cemitério São Francisco Xavier.
(Texto do Des. Emeric Lévay)